quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Polícia Civil de Itupeva prende acusado de estuprar jundiaiense


A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (25) um rapaz acusado de estuprar e roubar, na última segunda-feira (23), uma jundiaiense de 19 anos, na avenida Francisco Nakasato, no bairro São Roque da Chave, em Itupeva. Na ocasião, segundo relato da garota, o criminoso usava uma jaqueta do time de futebol Corinthians e a levou a um matagal, simulando estar armado. Ali, obrigou-a a tirar a roupa, sob ameaça de lhe dar um tiro caso se negasse. Consumado o abuso sexual, ainda roubou R$ 220 em dinheiro e um aparelho celular.

De acordo com a investigadora Carla Branco, da equipe do delegado Elias Ribeiro, uma equipe do setor de inteligência da Delegacia de Itupeva foi destacada para investigar o caso logo após seu registro na unidade. Durante as diligências, policiais estiveram no matagal onde o estupro teria ocorrido, encontrando ali a jaqueta do time de futebol.

Com a peça de roupa, passaram a abordar moradores, na tentativa de obter informações sobre seu dono. Na avenida Emilio Chechinato, os policiais avistaram um rapaz em um ponto de ônibus. Ele teria agido de forma suspeita ao perceber a equipe, sendo indagado neste momento sobre a propriedade daquela jaqueta, respondendo que não lhe pertencia.

Contudo, desconfiando de que ele pudesse estar mentindo, os policiais o levaram até sua residência, no bairro Pacaembu 2. Lá, conversaram com o pai do suspeito, que garantiu que aquela jaqueta pertencia, sim, ao seu filho, dizendo ainda que o parente havia saído com ela no dia 22, à noite, retornando apenas na manhã do dia seguinte.

Reconhecimento - Segundo a investigadora, além da jaqueta do Corinthians, a jovem disse ter visto o estuprador com um tênis cinza, com detalhes em azul. Foi indagado ao pai do suspeito se o filho possuía um calçado semelhante, sendo o tênis entregue neste momento aos policiais, que o levaram até a delegacia.

Na unidade, tanto o calçado quanto a jaqueta foram mostrados à garota, que os reconheceu como as peças usadas pelo criminoso no dia do abuso sexual. Já na sala de reconhecimento pessoal, ela teria se emocionado ao ver o rapaz, afirmando ser o autor do estupro, certeza que teve ao perceber seu jeito de andar, sua cor e sua voz.

Fonte: Jornal de Jundiaí

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