segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Policiais do BAEP evitam sequestro em Itupeva


O Baep (Batalhão de Ações Especiais) da Polícia Militar prendeu, na manhã deste domingo, dia 8 de janeiro, cinco homens acusados associação criminosa armada e porte ilegal de armas. Por alguns dias, os elementos vinham sendo investigados pelo Serviço de Inteligência da Polícia Militar sobre a iminência de crime de roubo ou extorsão mediante sequestro, contra o familiar de um empresário de Itupeva.

A mais recente informação dava conta que o plano de sequestro seria colocado em prática neste domingo (8) quando os acusados passaram a circular em um Gol e um Celta, pela região onde o empresário possui um dos mercados.

De posse destas informações, ainda durante a madrugada deste domingo, os policiais do BAEP se dirigiram para Itupeva, onde aguardaram informações mais precisas sobre hora e local da ação criminosa. Em uma das incursões e patrulhamento, com vistas aos acusados, os policiais visualizaram ambos os veículos indicados, que trafegavam juntos pela avenida Brasil. Eles foram acompanhados e abordados.

Na condução do Celta estava George R. M., 28 anos, que levava como acompanhantes Thiago A. de M. F. de G., 27 anos, e Cristiano A. da S., 26 anos, ambos moradores de Várzea Paulista. Já o veículo Gol, era conduzido por Fernando S. C., 31 anos, e ocupado também por W. L. N., de 24 anos, também moradores de Várzea Paulista.

Todos foram submetidos à revista pessoal, quando os policiais encontraram com George uma pistola marca Imbel, calibre .40 municiada, que é de uso restrito das forças policiais. Fernando portava uma pistola calibre Taurus, calibre 765 municiada e Thiago um revólver marca Taurus, calibre .38 também municiado. Todas as armas estavam com a numeração de fábrica raspada.

Já no Gol, os policiais encontraram abraçadeiras de nylon, supostamente utilizadas para imobilizar as mãos das pessoas. Além do armamento, os criminosos carregavam uma dinamite falsa, que seria amarrada no corpo da vítima até que o dinheiro do resgate fosse pago. O simulacro possuía fiação colorida e um relógio digital, que simulava um cronômetro.

Todos foram encaminhados à Delegacia de Polícia de Itupeva, onde os acusados foram ouvidos pelo Delegado de Polícia, dr. Osvaldo Roberto Candido. George e Fernando afirmaram fazer parte de uma facção criminosa e confessaram que iriam sequestrar uma mulher, que é da família do proprietário de uma rede de mercados na cidade. Eles indicaram a casa onde pernoitaram e se reuniram para planejar o sequestro.

Os policiais fizeram buscas na residência, que encontrava-se aberta. Nela, os militares encontraram cerca de 150 chips de celulares, cerca de R$ 2.600 em dinheiro, além de um cartão de identificação de uma penitenciária.

As armas e o dinheiro foram apreendidos pelos policiais. Os veículos foram periciados por uma equipe da Polícia Científica, sob o comando do investigador e perito Suzaki, de Jundiaí.

O delegado de Polícia realizou o cruzamento das informações e identificou a suposta vítima, que não encontrava-se em Itupeva. Os acusados foram autuados em flagrante delito, por associação criminosa armada (art. 288) e porte ilegal de armas. O Boletim de Ocorrência foi elaborado pelo plantonista Ronildo Sbolli e os acusados foram recolhidos, inicialmente, para o Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista, onde permaneceriam à disposição da Justiça. Segundo a autoridade policial, nesta fase, o crime é inafiançável.

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